Homem foi acusado de colocar em risco a saúde pública
Até num momento de muito medo e estresse social provocado pela pandemia do novo coronavírus, aparece alguém querendo tirar proveito financeiro da situação num flagrante desrespeito à sociedade e às autoridades do País.
A Polícia Militar e fiscais da Vigilância Sanitária de Ribeirão Preto (SP), prenderam na sexta-feira, dia 21, um empresário que havia organizado uma festa trance, chamada de “Corona Trance”, que seria realizada ontem e hoje, dias 22 e 23, num bairro da cidade.
Além de preso, o empresário do ramo de eventos foi acusado de colocar em risco a saúde pública.
De fato, ele não estava mesmo preocupado com a saúde pública e menos ainda de quem fosse à sua festa. A Vigilância Sanitária constatou no local comidas e bebidas acondicionadas de forma irregular e sem os rótulos. O dono da festa também havia feito “gato” de energia e de água na chácara onde ocorreria o evento.
A realização do evento, se fosse concretizada, poderia contaminar um número incontável de pessoas.
“[A ação] indica personalidade delinquente, transgressora, desafiadora das leis e contrária ao senso comum, justificando a manutenção da prisão, ao menos por ora, para garantir a ordem pública, evitando a reiteração de conduta e a prática de crimes ainda mais graves (…) Enfim, os delitos praticados infringiram a ordem pública de tal maneira, nesse momento de crise e apreensão, que trouxe sensação de desassossego e insegurança na sociedade, não se vislumbrando outra medida a não ser a conversão do flagrante em preventiva”, disse o juiz do caso, Hélio Ravagnani, que determinou a prisão do acusado.