Preço do gás de cozinha sobe durante o isolamento social

Covid-19 faz aumentar a procura do produto da revenda

O consumo de gás de cozinha aumentou muito em função do isolamento social e, como consequência, há maior procura do produto nas revendas. Para ajudar o consumidor a economizar na hora da compra, o Procon Goiânia realizou entre os dias 3 e 8 de julho uma pesquisa de preços do gás de cozinha, aqui na capital.  

Foram coletados os preços de gás de cozinha de 13 quilos e cilindro de 45 quilos em 24 estabelecimentos localizados em vários bairros de Goiânia, com preços diferenciados para retirada no local ou entrega em domicílio.

O menor preço encontrado para o botijão de 13 quilos (o mais usado em residências), sem taxa de entrega, foi de R$ 60 e, o maior, de R$ 75, uma variação de 25%. Com a entrega em domicílio, os valores variam de R$ 65 a R$ 85,00, variação de 30,77%.

O cilindro de 45kg (utilizado em apartamento, comércio, bares e restaurantes), variou 47,83%, com preços entre R$ 230 e R$ 340.  O vasilhame do botijão de 13 kg foi encontrado entre R$ 160 e R$ 230, uma variação de 43,75%. O vasilhame do cilindro de 45 kg pode custar de R$ 640 até R$ 1.020,00, uma variação de 59,38%.

O levantamento do Procon demonstra que ao pesquisar o consumidor pode economizar até R$ 20 na compra do gás de cozinha. De acordo com uma pesquisa da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o preço médio do gás de cozinha em Goiânia é de R$ 72,81. Podendo variar entre R$ 70 e R$ 75.

Orientações gerais

No relatório da pesquisa, além do endereço de todos os estabelecimentos pesquisados, o consumidor também poderá encontrar uma série de orientações e cuidados relacionados à prevenção no uso do botijão de gás e cuidados na instalação do produto.

O Procon Goiânia recomenda alguns cuidados na hora de adquirir o gás de cozinha. Além de comprar somente de revendedores autorizados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o consumidor  deve verificar se o botijão se encontra em boas condições, com lacre, rótulo de segurança com instruções de uso, nome da empresa fornecedora em alto relevo, assim como mês e ano de fabricação legível.

O consumidor não deve aceitar botijões amassados, danificados ou enferrujados. (Anderson Clemente, da editoria de Defesa ao Consumidor/Secom Goiânia)

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