Cooperação com a Rede e com a Companhia Metropolitana de Transporte Coletivo visa melhorar a fluidez viária, otimizar a circulação de coletivos e mudar o processamento de multas
O prefeito Sandro Mabel assinou nesta sexta-feira (28/3), em solenidade no Paço Municipal, termo de cooperação com a Rede Metropolitana de Transporte Coletivo (RMTC) e com a Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC) objetivando melhorar a fluidez viária, otimizar o transporte público e mudar o processamento de multas.
Nos últimos 10 anos, a mobilidade em Goiânia registrou aumento de até 40% no tempo de deslocamento e os acordos buscam reverter esse cenário com o Programa de Desobstrução de Vias Arteriais, priorizando a circulação do transporte coletivo em 250 km de vias arteriais, com sincronização semafórica e as ondas verdes, reduzindo o tempo de deslocamento.
Além disso, o sistema de metronização do BRT permitirá comunicação direta entre ônibus e semáforos, evitando paradas desnecessárias e melhorando a fluidez nos corredores Leste-Oeste e Norte-Sul.
Será criada a Central Integrada de Trânsito e Transporte (CITT), um centro de controle que integrará a gestão do trânsito e do transporte coletivo, que visa garantir respostas mais rápidas e eficientes a problemas viários.
Já o Super App da Mobilidade reunirá serviços como estacionamento rotativo digital, bicicletas compartilhadas e táxis, modernizando a mobilidade urbana em Goiânia. As bicicletas estarão disponíveis, inicialmente, nos terminais Recanto do Bosque, Cruzeiro e Novo Mundo.
“Estamos buscando soluções rápidas e eficientes para resolver o problema da semaforização e outros entraves que afetam tanto o transporte coletivo quanto o trânsito da nossa cidade. Goiânia precisa avançar, e estamos trabalhando para isso”, afirmou Sandro Mabel.
Segundo o secretário municipal de Engenharia de Trânsito, Tarcísio Abreu, a pasta trabalha para promover eficiência e economia para a Prefeitura. “Com essa nova solução, adotamos um sistema já testado e aprovado em outras cidades, garantindo um serviço mais moderno, ágil e transparente”, assinalou.
O secretário lembrou que os BRTs sofrem com velocidades operacionais muito abaixo do esperado, quando o ideal seria, no mínimo, 21 km/h.
Convênio
A Prefeitura de Goiânia também anunciou a migração do processamento de multas para o Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), que já presta serviço em capitais como Rio de Janeiro e Fortaleza, além de Aparecida de Goiânia.
O processamento de cada auto de infração custará apenas R$ 9,55, o que representa uma economia mensal de cerca de R$ 1 milhão e uma economia anual de R$ 12,6 milhões. Em quatro anos, o valor pode ultrapassar R$ 50 milhões. Isso representa uma redução de 57% no custo por infração processada.