Foram apreendidas mais de 60 carteiras de identidades falsificadas, 10 cartões bancários em nomes de diversas pessoas, nove aparelhos celulares e dois notebooks
A Polícia Civil, por meio da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Cibernéticos (DERCC), empreendeu diligências, em apoio à Operação Ostentação, realizada pela Polícia Civil do Maranhão, em um endereço localizado no Jardim Mont Serrat, Aparecida de Goiânia, para cumprimento de mandado de prisão temporária expedido pela Justiça do Maranhão.
Ao chegar no local onde residia o investigado, na manhã desta quarta-feira (16), parte da equipe da DERCC foi recebida por um homem que, em clara atitude suspeita, disse que não conhecia a pessoa citada na ordem judicial de prisão. Porém, imediatamente os policiais civis verificaram que este homem era o mesmo da fotografia que constava na identificação do investigado a ser preso.
Após se fazerem anunciar naquela casa, uma mulher pulou o muro dos fundos e empreendeu fuga, sendo alcançada pelos policiais a cerca de quatro quarteirões dali. Já na abordagem policial, foi constatado que o morador daquela residência se apresentou com nome diverso do constante no mandado de prisão temporária e, na casa dele, foi encontrado um amplo aparato para falsificação de documentos públicos (sobretudo documentos de identificação pessoal – RGs). O homem tem 46 anos e a mulher, 26. Ambos são naturais de Imperatriz (MA).
A polícia apreendeu mais de 60 carteiras de identidades falsificadas. Também foram apreendidos 10 cartões bancários, em nomes de diversas pessoas; nove aparelhos celulares; dois notebooks; três impressoras de alta qualidade; uma máquina para plastificar os documentos falsificados e uma máquina para recortar tais documentos falsificados. A equipe da DERCC apreendeu ainda 126 fotografias (3×4) de pessoas diversas, sendo que muitas delas são idênticas a algumas usadas em vários documentos falsificados apreendidos.
Dentre as apreensões na residência dos autuados, ainda havia um carimbo que chamou muita atenção dos policiais, pois se trata de falsa identificação (com falsa assinatura já lançada no carimbo), em nome de respeitado Delegado de Polícia do Estado do Maranhão, objeto este que certamente era utilizado na confecção dos documentos de identificação falsificados.
Conforme declarações da própria presa em flagrante, ela disse que o nome dela seria utilizado para falsificação de documentos para que os dois conseguissem abrir contas bancárias e realizar empréstimos em várias instituições financeiras. Afirmou ainda que receberia R$1 mil por cada oportunidade que ela se passasse por outra mulher apresentando os documentos falsos. Os dois presos foram autuados em flagrante delito pelo crime de falsificação de documentos públicos, cuja pena é de até 06 anos de reclusão.