O grupo é suspeito ainda de ter praticado furtos em residências de Brasília
Foram cumpridos mandados de prisão temporária contra três suspeitos da prática de furtos qualificados ocorridos no Condomínio Alphaville Araguaia, em Goiânia. Os furtos ocorreram no dia 21 de fevereiro deste ano, quando três residências foram violadas, sendo subtraídos diversos objetos como joias, relógios e aparelhos celulares.
Imediatamente após a notícia do crime, foram feitas diligências objetivando a identificação do veículo utilizado no transporte dos criminosos. Foram analisadas inúmeras imagens de câmeras espalhadas por vias municipais, estaduais e federais a fim de encontrar o automóvel. Assim, foi possível à Polícia Civil identificar, na última quarta-feira (10), todos os seus ocupantes. Um deles era uruguaio e os outros dois, gaúchos. Segundo a investigação, a autoria dos furtos seria do imigrante.
O grupo é suspeito ainda de ter praticado furtos em residências de Brasília, a bordo do mesmo veículo, cujas imagens foram exibidas por uma rede nacional de televisão. Cientes disso, os suspeitos fugiram, passando por vários Estados, como Bahia, Sergipe, Pernambuco, Alagoas, Ceará e Rio Grande do Norte.
O pedido de prisão da Polícia Civil de Goiás foi deferido no dia 11 de março. Menos de 12 horas depois, foi possível interceptar os autores no veículo utilizado para os delitos nas proximidades da cidade de Itabuna, Bahia. Com os investigados, foram localizados diversos objetos produto de furtos, como cédulas de dólar e real, joias, relógios, aparelhos celulares, entre outros.
As Polícias Civis do Distrito Federal e do Ceará entraram em contato com a PCGO e informaram que inúmeras vítimas disseram ter sido alvo dos criminosos, nesses estados, alegando que valiosas joias foram furtadas pelo grupo. Contagem preliminar aponta para ao menos 200 joias subtraídas, entre ouro, diamantes e pérolas.
“O sucesso desta investigação foi dedicado à Agente de Polícia Sara Cardoso, vítima da Covid-19, que faleceu no dia 7 de março. Sara auxiliou a 23ª DDP na identificação do veículo usado no crime”, disse o delegado Guilherme Conde Correa. A investigação é da 23ª Delegacia Distrital de Polícia (DDP) de Goiânia e teve apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na Bahia e no Rio Grande do Norte.