Presos podem ter visitas suspensas por 30 dias

Ministério Público diz que medida visa evitar disseminação do coronavírus

O Ministério Público de Goiás (MP-GO) pediu à 1ª Vara de Execução Penal que instaure procedimento judicial em execução penal contra a Diretoria-Geral de Administração Penitenciária de Goiás (DGAP), representada pelo coronel Wellington de Urzêda Mota, para que sejam suspensas as visitações de familiares aos presos do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, por 30 dias, salvo por seus advogados. A medida visa evitar possíveis contaminações pelo Covid-19.

No documento, o promotor de Justiça Marcelo Celestino, da 25ª Promotoria de Justiça de Goiânia, alerta quanto à situação de precariedade das unidades prisionais do complexo, principalmente pela falta de controle de eventual acesso de pessoas com a doença, o que coloca a população carcerária em alto grau de risco de contaminação de doenças infectocontagiosas.

O promotor destacou que, caso isso ocorra, a disseminação seria exponencialmente mais grave, em razão de se tratar de ambiente sem as mínimas condições sanitárias. (Cristiani Honório – Foto: João Sérgio / Assessoria de Comunicação Social)

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