Procurador da Câmara de Goiânia registra queixa-crime e pede proteção contra vereador

Kowalsky Ribeiro requer proibição de contato dos denunciados e distância mínima de 300 metros – (Foto Arquivo)

Kowalsky Ribeiro acusa o Vereador Novandir e assessores de tentar intimidá-lo e desqualificá-lo por causa de seu trabalho naquela Casa de Leis

Procurador-geral da Câmara Municipal de Goiânia, Kowalsky Ribeiro ingressou nesta terça-feira (6/5) com uma queixa-crime e pedido de medida protetiva de urgência contra o vereador Sargento Novandir (MDB), o chefe de gabinete Divino Sérgio Dorneles e contra o assessor Eduardo Duarte Gomes, os dois conhecidos como Serginho Paraguaio e Dudu Paraguaio.

Na petição, Kowalsky requereu proibição de contato dos denunciados; proibição de frequentarem a Procuradoria da Câmara e distância mínima de 300 metros de onde ele estiver.

Na segunda-feira (6/5), ele e o chefe de gabinete do vereador se envolveram numa briga por causa de uma vaga no estacionamento da Câmara. Kowalsky teria sacado uma pistola e apontado para Sérgio Dorneles, ameaçando-o de morte. O fato provocou repercussão e muita confusão.

Kowalsky Ribeiro justifica o pedido de proteção alegando que o vereador e sua assessoria se sentiram prejudicados por causa da entrega de informações pela Procuradoria ao Ministério Público de Goiás (MPGO) sobre uma assessora que é casada com o presidente de uma Organização Social (OS) que recebeu R$ 2, 9 milhões de emendas parlamentares.

A partir daí, diz o denunciante, o Vereador Novandir tentou intimidá-lo, ameaçá-lo, coagi-lo e desqualificá-lo. Além disso, nos dias subsequentes, o chefe de gabinete circulou nas imediações da sua residência, além de ter tentado acessar o interior da Procuradoria em momento de expediente reservado, sem justificativa funcional, fatos reiterados, documentados e testemunhados por servidores públicos.

Ainda na queixa-crime, Kowalsky Ribeiro acusou Serginho e Dudu Paraguaio de crimes de descaminho, de formação de quadrilha junto com o vereador e cometimento de crimes diversos, entre eles, troca de cheques e ameaças a servidores.

Esclarecimento

Após ingressar com a queixa-crime, Kowalsky Ribeiro publicou nota de esclarecimento. “Repudio veementemente qualquer tentativa de manipulação dos fatos com o intuito de desviar o foco de investigações em curso ou de comprometer a atuação independente e técnica da Procuradoria. Minha trajetória profissional sempre foi pautada pela ética, pelo respeito às instituições e pelo compromisso com o interesse público, diz trecho do comunicado.

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