Em 2024, quase 5 mil reeducandos do sistema prisional goiano exerciam algum tipo de trabalho
A Polícia Penal de Goiás (PPGO) desenvolve um trabalho de disponibilizar para prefeituras e outras instituições públicas e privadas a mão de obra das pessoas privadas de liberdade. Em dezembro de 2024, 4.918 reeducandos exerciam alguma atividade laboral. Outros 2.330 foram matriculados em cursos profissionalizantes ao longo do ano. A cada 3 dias trabalhados, o preso tem direito a 1 dia remido.
“Hoje, temos privados de liberdade exercendo atividades de limpeza de praças, ruas e avenidas, pintura de prédios e outros equipamentos públicos, construção de delegacias para a Polícia Civil, reformas de batalhões da Polícia Militar, dos Bombeiros. Temos apenados atuando nas mais diversas frentes, com ganhos para todas as partes”, explica o diretor-geral da Polícia Penal de Goiás, Josimar Pires.
Ano passado, por exemplo, a mão de obra carcerária atuou nas revitalizações do Autódromo Internacional de Goiânia Ayrton Senna, do Estádio Serra Dourada e do Parque Agropecuário da capital, dentre outros espaços. Somente na revitalização do autódromo, em parceria com a Secretaria de Esporte e Lazer (Seel), 35 custodiados trabalharam na manutenção e pintura da praça esportiva.
Limpeza urbana
Diversas cidades goianas iniciaram 2025 com frentes de trabalho organizadas pela Polícia Penal com mão de obra carcerária. Somente em Goiânia, no mês de janeiro, 200 reeducandos do Complexo Prisional Policial Penal Daniella Cruvinel participam do primeiro mutirão de serviços urbanos da Prefeitura de Goiânia. Os custodiados trabalham na limpeza de bairros da região Noroeste durante três dias.
Em Aparecida de Goiânia, 80 reeducandos participaram de uma força-tarefa de limpeza e roçagem de áreas públicas e privadas da cidade.