Remédios que podem curar infecções respiratórias do coronavírus

Três medicamentos estão em teste para combate a moléstia

Até agora, os medicamentos mais eficazes no combate ao novo coronavírus, segundo estudos científicos, são Hidroxicloroquina, Cloroquina e Remdesivir.

Medicamento utilizado no Brasil desde a década de 30 no tratamento da malária – hoje o protozoário parasita plasmodium falciparum, causador da malária, tornou-se resistente à sua ação -, a Hidroxicloroquina está sendo considerada a droga mais promissora no combate ao Covid-19. O medicamento é utilizado também para combater doenças como artrite reumatoide e lúpus.

Esse medicamento já se mostrou eficaz contra a Sars, doença respiratória aguda que surgiu na China em 2002 e pertence ao grupo coronavírus, assim como o vírus causador da pandemia de Covid-19.

O Remdesivir também se mostrou um medicamento eficiente, mas ainda é experimenta e não estará disponível rapidamente para tratar um grande número de pessoas.

Simulação in vitro feita por cientistas chineses mostra que a Hidroxicloroquina e o Remdesivir são capazes de inibir a infecção do novo coronavírus.

Estudos na França e nos Estados Unidos mostram que a Cloroquina, administrada em conjunto com o antibiótico azitromicina, se mostra eficiente no combate aos sintomas do coronavírus, mas ainda precisa de mais testes clínicos antes de ser distribuída amplamente para a população de forma segura.

Alerta
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta quinta-feira, dia 19, esclarecimentos sobre a Hidroxicloroquina e a Cloroquina.
Segundo a Anvisa, não há estudos conclusivos que comprovam o uso desses medicamentos para o tratamento do novo coronavírus.

Diz a nota técnica:

  • esses medicamentos são registrados pela Agência para o tratamento da artrite, lúpus eritematoso, doenças fotossensíveis e malária;
  • apesar de promissores, não existem estudos conclusivos que comprovam o uso desses medicamentos para o tratamento da Covid-19. Portanto, não há recomendação da Anvisa, no momento, para a sua utilização em pacientes infectados ou mesmo como forma de prevenção à contaminação pelo novo coronavírus; e
  • a automedicação pode representar um grave risco à sua saúde.

Confira a nota técnica na íntegra:

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