Presidente da Codego defende parceria para construção de nova subestação da Enel
O presidente da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Goiás (Codego), Renato de Castro, participou nesta terça-feira (27) de reunião da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) na Assembleia Legislativa. Ele deu explicações aos parlamentares sobre o projeto de origem da Governadoria que prevê a doação de áreas do Estado para a Codego e esclareceu acerca da doação de área para a construção de uma subestação de energia elétrica a ser operada pela Enel Goiás, na região do Distrito Agroindustrial de Anápolis (Daia).
Em 2019, a Governadoria encaminhou projeto de lei propondo a transferência para a Codego de três áreas localizadas em Anápolis com o intuito de permitir a expansão do distrito. O terreno a ser doado para a Enel faz parte de uma dessas áreas e possui 10 mil metros quadrados.
“É uma determinação do governador Ronaldo Caiado que a Codego desempenhe seu papel de empresa de fomento, com foco na geração de emprego e renda para os goianos”, afirmou Renato de Castro.
Sobre as áreas doadas, o presidente lembrou que, se somadas, as três representam quase um milhão de metros quadrados, área que pode comportar cerca de 200 novas empresas. Questionado sobre a doação da área para a Enel, Renato confirmou que a ideia é ceder cerca de 10 mil metros quadrados para a construção de uma subestação.
O presidente esclareceu sobre o fato da empresa Brainfarma se propor a construir e repassar a subestação para a Enel. “Eles já estavam em negociação com a Enel porque estão fazendo uma expansão importante. E para crescer vão precisar de muita energia elétrica. Então a ideia é construir uma nova subestação para atender a Brainfarma e liberar a carga que hoje é consumida de outra subestação para atender os demais consumidores da região”.
Respondendo a questionamento do deputado Humberto Teófilo (PSL), Castro confirmou que parte das áreas previstas para doação do Estado à companhia é referente ao local onde hoje se encontra a montadora Caoa, em Anápolis. Renato confirmou que, após a aprovação do projeto 7208/21, essa área será transferida à empresa por meio de venda subsidiada.