Robes Venâncio nega ter cometido irregularidade na operação do AparecidaPrev com o Banco Master

Robes Venâncio diz que aplicações foram feitas em instituições cadastradas e aprovadas pela administração pública – (Foto Arquivo)

Ex-presidente da autarquia disse, por nota, que a aplicação realizada na instituição liquidada pelo Banco Central observou a política de investimentos da época

Apesar de evitar contato com a imprensa, o ex-presidente do AparecidaPrev, Robes Venâncio, acusado ser o principal responsável pela aplicação de R$ 40 milhões em Letras Financeiras (LF) do Banco Master, liquidado pelo Banco Central (BC), negou ter cometido qualquer irregularidade quando presidiu a autarquia municipal.

Em nota envida ao Goiás 365 na manhã desta terça-feira (09/12), o advogado Sérgio Miranda declara que as aplicações realizadas durante a gestão de Robes Venâncio, inclusive com o Banco Master, observaram a política de investimentos da época.

Destaca ainda que a crise do Banco Master foi um evento superveniente, extraordinário e imprevisível, com impactos sistêmicos no mercado e que Robes Venâncio atuou com diligência, transparência e plena observância às normas e aos princípios de governança.

Confira a íntegra da nota:

NOTA DE ESCLARECIMENTO

As aplicações realizadas durante a gestão do Sr. Robes Venâncio, inclusive a operação com o Banco Master, observaram integralmente a política de investimentos então vigente. Todas foram lastreadas em critérios objetivos de conformidade, risco e retorno, seguindo os parâmetros normativos aplicáveis à época.

A alegação de descumprimento de rating carece de fundamento técnico, uma vez que a decisão de alocação derivou de uma análise multidimensional de risco, em estrita observância à regulamentação.

Cumpre ressaltar que as operações do AparecidaPrev seguiram fluxos formais, com due diligence adequada, e não envolveram ativos irregulares ou fora dos padrões autorizados pelos órgãos reguladores. As aplicações foram feitas exclusivamente em instituições previamente cadastradas e aprovadas pela administração pública, conforme a legislação.

Importa destacar que a crise envolvendo o Banco Master foi um evento superveniente, extraordinário e imprevisível, com impactos sistêmicos no mercado. A gestão do Sr. Venâncio atuou com diligência, transparência e plena observância às normas e aos princípios de governança. Qualquer responsabilização com base em retrospectiva ou em fatos imprevisíveis à época é tecnicamente injustificável.

Sérgio Miranda

Advogado

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