Em todo o Brasil, 18 Regimes Próprios de Previdência Social, sendo três estaduais, compraram letras financeiras que viraram “papéis podres”
Além do AparecidaPrev, mais 17 institutos de previdência de servidores públicos espalhados pelo Brasil, sendo três estaduais e os outros municipais, investiram dinheiro do Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) em letras financeiras do Banco Master, num total de R$ 1.867.450.000,00 (Um bilhão, oitocentos e sessenta e sete milhões, quatrocentos e cinquenta mil reais), entre outubro de 2023 e dezembro de 2024, segundo o Ministério da Previdência Social (MPS).
São quase R$ 2 bilhões investidos pelos 18 RPPS em letras financeiras que agora foram convertidas em “papéis podres”, com valor recuperável ainda incerto após a liquidação do Master. O Fundo Único de Previdência Social do Estado do Rio de Janeiro (Rioprevidência) foi o que mais investiu: R$ 970 milhões.
Ainda não se sabe o número exato de pessoas prejudicadas, mas é certo que isso pode impactar indiretamente a solvência e o pagamento futuro das aposentadorias e pensões de milhares de servidores vinculados a esses fundos.
Segundo o Ministério da Previdência, o Brasil possui 2.130 RPPS, e apenas esses 18 investiram em letras do Banco Master.
No caso do AparecidaPrev, a Sete Capital é a empresa que presta consultoria nesse tipo de investimento. Entre os RRPS envolvidos, a empresa aparece em apenas um, o de Aparecida.
Veja lista: