SEM CONTROLE: 2.798 mortes por Covid em 24 horas no Brasil

O Brasil chega a 55 dias seguidos com a média móvel de mortes acima mil pessoas por dia – (Foto Divulgação/Secom Manaus)

Novo ministro da Saúde diz que é preciso melhorar a assistência nos hospitais

Levantamento do consórcio de veículos de imprensa, feito com dados das secretarias estaduais de Saúde, mostra que o Brasil registrou novo recorde nesta terça-feira (16) com 2.798 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas e totalizou 282.400 óbitos. O total de casos confirmados é de 11.609.601. Os dados foram consolidados às 20 horas desta terça-feira.

A média móvel de mortes nos últimos 7 dias chegou a 1.976, também um novo recorde no País.

Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de mais 48%, indicando tendência de alta nos óbitos pela doença.

Assim, o Brasil chega a 55 dias seguidos com a média móvel de mortes acima mil pessoas por dia.

Vinte e dois estados e o Distrito Federal estão com alta nas mortes: PR, RS, SC, ES, MG, SP, DF, GO, MS, MT, AC, AP, PA, RO, TO, AL, CE, MA, PB, PE, PI, RN e SE.

O novo ministro da Saúde – ainda não tomou posse – Marcelo Queiroga, fez um pronunciamento nesta terça-feira na porta do Ministério juntamente com o titular que deixará o comando, Eduardo Pazuello, e disse que é preciso melhorar a assistência nos hospitais.   “No momento, vivemos uma nova onda da pandemia, com muitos óbitos, em que é preciso melhorar a qualidade de assistência em cada um dos nossos hospitais, sobretudo nas unidades de terapia intensiva, no enfrentamento às síndromes respiratórias agudas graves”, disse.

Mas o próximo ministro destacou a importância da população se engajar nas medidas de prevenção à Covid-19, incluindo o uso de máscaras e distanciamento social. “Eu tenho certeza que nós teremos a ajuda dos brasileiros para executar as políticas públicas do interesse da população e, com isso, ter um resultado mais desejável no enfrentamento da pandemia de covid-19 e nas outras situações de saúde pública que afetam a nossa sociedade”, acrescentou.

Marcelo Queiroga pregou ainda a união de esforços para solucionar o problema. “Sobretudo agora temos que unir esforços com os secretários municipais de Saúde. O Brasil tem mais de 5.570 municípios, então há mais de 5.570 secretários municipais de Saúde. Há os secretários estaduais de Saúde, há os órgãos representativos como o Conass [Conselho Nacional de Secretários de Saúde] e o Conasems [Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde]. O Ministério da Saúde está muito empenhado em trabalhar de maneira harmônica e, em parceria, para melhorar a condição de assistência, para que efetivamente os mais de 500 milhões de doses de vacinas, que já foram tratadas aqui na gestão do ministro Pazuello, sejam aplicadas nos brasileiros de uma maneira eficiente de tal sorte que nós consigamos conter a situação do vírus e, por fim, essa pandemia”, comentou.

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