“Sem mandato, não tenho voz”, diz Ana Paula ao reforçar pré-candidatura ao Senado

Advogada Ana Paula Rezende – (Foto: Reprodução)

Advogada descarta a disputa para a Câmara dos Deputados e a Assembleia Legislativa

A advogada Ana Paula Rezende afirmou que a decisão de tentar construir uma pré-candidatura ao Senado Federal em 2026 nasceu da constatação de que, sem um mandato eletivo, não é possível defender projetos e pautas de interesse público com a força necessária. A declaração foi feita durante entrevista ao podcast Domingos Conversa, concedida nesta segunda-feira (22/12).

“Eu percebi que, sem mandato, eu não tenho voz”, afirmou Ana Paula ao jornalista Domingos Ketelbey, ao explicar que sua entrada na vida pública não foi planejada desde o início, mas amadureceu a partir de experiências recentes no meio político. Segundo ela, a atuação fora das estruturas institucionais mostrou limites claros para quem pretende influenciar decisões e preservar projetos de longo prazo.

Durante a entrevista, Ana Paula relatou que a tentativa de viabilizar o Memorial Iris Rezende, projeto voltado à preservação da trajetória do ex-prefeito e ex-governador Iris Rezende, foi decisiva para sua mudança de postura em relação à política. De acordo com ela, a falta de apoio político e institucional evidenciou que, sem ocupar um cargo eletivo, iniciativas dessa natureza ficam vulneráveis.

“Eu tentei construir esse projeto fora da política institucional, mas percebi que não era suficiente. Sem mandato, você não tem voz para defender propósitos maiores”, disse.

A advogada ressaltou que a pré-candidatura ainda está em fase de construção e que não pretende impor o próprio nome ao partido ou à base governista. Segundo ela, o processo passa por diálogo, escuta e avaliação de viabilidade política. “Eu tomei a decisão de tentar construir. Agora, se isso vai se viabilizar ou não, eu ainda não sei”, afirmou.

Ana Paula também deixou claro que sua decisão está direcionada exclusivamente ao Senado, descartando qualquer possibilidade de disputar cargos proporcionais em 2026. Para ela, o Senado oferece condições institucionais para defender uma agenda de maior alcance e representar o estado de Goiás em debates nacionais.

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