Cerca de 50 categorias pedem reajustes de 20% a 28%
Da Agência Brasil
Representantes de cerca de 50 categorias do funcionalismo público federal paralisaram as atividades e fizeram atos nesta terça-feira (18), em Brasília. Eles pedem reajustes que variam de 20% a 28,15%, dependendo da carreira.
Na capital federal, houve duas manifestações. Pela manhã, cerca de 400 pessoas, segundo o Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central, reuniram-se na frente do órgão. No início da tarde, servidores de diversas categorias fizeram um ato na frente do Ministério da Economia.
Apesar do policiamento ostensivo, o protesto em frente ao Ministério da Economia terminou sem incidentes. De acordo com o Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate), entidade que engloba 37 categorias, existe a possibilidade de greve em fevereiro caso as reivindicações não sejam atendidas. Entre as carreiras representadas pelo Fórum, estão diplomatas, auditores fiscais da Receita e servidores do Banco Central.
Durante o ato no Banco Central (BC), o sindicato informou que 50% dos funcionários do órgão cruzaram os braços por cerca de duas horas, mas que nenhum serviço essencial foi interrompido. Não foi divulgada estimativa do impacto da paralisação no Ministério da Economia e nos demais órgãos federais. Algumas categorias, como os auditores da Receita, promovem operação padrão em alfândegas desde o fim de dezembro.
No início da tarde, o ministro da Economia, Paulo Guedes, e o presidente do BC, Roberto Campos Neto, almoçaram. A assessoria de imprensa do Ministério da Economia informou que o encontro foi uma reunião de rotina e que a pasta não se manifestaria sobre os atos.