O Vice-Governador e Secretário de Governo, Rodrigo Garcia, autorizou nesta sexta-feira (7), ao lado dos Secretários de Estado Flávio Amary (Habitação) e Cauê Macris (Casa Civil), o início das obras para a construção de 28 unidades habitacionais para idosos que vivem sozinhos, em situação de vulnerabilidade social, em Santa Bárbara d’Oeste. Os imóveis serão implantados pelo Programa Vida Longa numa parceria entre as Secretarias de Estado da Habitação e de Desenvolvimento Social, CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano) e prefeituras.
“É fundamental cuidar da população idosa. O Programa Vida Longa tem essa visão de cuidar dessa população que tanto contribuiu para o nosso Estado. Estamos investindo cerca de R$ 3 milhões na construção de 28 moradias, com toda a estrutura necessária, com áreas de lazer e de entretenimento, para oferecer mais dignidade a esses idosos, fazendo com que tenham mais convivência e qualidade de vida”, disse Garcia.
Lançado em outubro de 2019, o Programa Vida Longa integra a política habitacional do Estado e tem o caráter protetivo. Além de Santa Bárbara d’Oeste, outros dois empreendimentos serão anunciados neste sábado (8) e segunda-feira (10) em Duartina e Guaratinguetá, totalizando 84 moradias.
“O Vida Longa traz um conceito moderno com casas totalmente equipadas para as necessidades de idosos em vulnerabilidade social, além de itens como academia ao ar livre, espaço gourmet para que possa ser compartilhado priorizando a boa convivência. Lembro que esse projeto faz parte do programa do Governador João Doria e do nosso Vice-Governador, Rodrigo Garcia, e vamos expandi-lo para outras cidades, seguindo a diretriz de atender mais e melhor os que mais necessitam”, afirmou Flavio Amary, Secretário da Habitação do Estado de São Paulo.
Em Santa Bárbara d’Oeste, o empreendimento está localizado no Jardim Cândido Bertini, com investimentos de R$ 2.967.080,64. O prazo da obra é de 12 meses. Em Duartina, as moradias do Programa Vida Longa serão edificadas na Rua Vicente Cabrinie, com valor de contrato de R$ 3.150.356,24. O residencial em Guaratinguetá será implantado na esquina das ruas João Guilherme e Jerônimo Albuquerque, com investimento de R$ 3.436.937,87.
“Estamos fazendo um programa de retomada econômica para dar expectativa de emprego para quem trabalha nessa obra e dignidade para quem vai usufruir das moradias desse Programa Vida Longa”, disse o Vice-Governador.
Os imóveis do programa são projetados segundo parâmetros de acessibilidade do Desenho Universal, que estabelecem um conceito arquitetônico adaptável para permitir facilidade no uso da moradia por qualquer indivíduo com dificuldade de locomoção, temporária ou permanente. Os conjuntos habitacionais terão imóveis de 28 m² de área privativa, distribuídos em cozinha, sala de estar e dormitório conjugados, banheiro e área de serviço.
Itens de segurança e acessibilidade constam no projeto, como barras de apoio, pias e louças sanitárias em altura adequada, portas e corredores mais largos, interruptores em quantidade e altura ideais, alarmes de emergência sonoros e luminosos, piso antiderrapante, entre outros. Recursos de acessibilidade também serão instalados nas áreas comuns para facilitar a locomoção e dar segurança e conforto ao idoso.
O Programa Vida Longa traz um conceito que busca agregar expressivo valor a todo o processo de socialização dos moradores. Por isso, os residenciais foram projetados para ter espaços comuns de convivência e lazer, com salão com refeitório e área para assistir televisão, área externa com churrasqueira e forno à lenha, aparelhos para atividade física, bancos de jardim, horta elevada e paisagismo.
Público-alvo do programa
Pessoas com 60 anos ou mais, preferencialmente sozinhos e com vínculos familiares fragilizados, são o público-alvo do programa. Os idosos devem ter renda de até dois salários mínimos, residir há pelo menos dois anos no município, além de terem autonomia para realizar tarefas diárias.
O Vida Longa é uma ação conjunta entre a Secretaria de Estado da Habitação, a CDHU e a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social, articulada com os municípios paulistas interessados. As cidades participantes são responsáveis pela indicação dos beneficiários potenciais, pela doação de terrenos para a construção dos imóveis e pela gestão e manutenção do empreendimento após a conclusão das obras. O investimento é a fundo perdido e o morador não paga taxa de ocupação, nem contas de água e luz.
Atualmente, o Vida Longa tem em construção 122 moradias nas cidades de Barretos, Bauru, Bragança Paulista, São José do Rio Pardo e São Roque, com investimento de R$ 14,4 milhões. Outras 76 unidades estão programadas para ser construídas nos municípios de Bastos, Garça e Tietê.
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