Valores variam e podem chegar a R$ 750 mil para esportes coletivos com mais de seis atletas
O atleta que ganhar uma medalha olímpica, seja ela qual for, pode ser bem compensado financeiramente. Embora o Comitê Olímpico Internacional (COI) não ofereça remuneração aos esportistas, as próprias federações recompensam aqueles que se sobressaem.
O caso mais impressionante foi da filipina Hidilyn Diaz: a primeira atleta, entre homens e mulheres de sua nação, a subir ao posto mais alto do pódio. Como recompensa, ela recebeu do país 33 milhões de pesos filipinos, o que equivale a R$ 3,4 milhões na cotação atual, uma casa e um lote – tudo enviado pelo presidente do Comitê Olímpico das Filipinas.
Cingapura também concede presentes e prêmios generosos aos atletas. O país asiático promete US$ 737 mil ou R$ 3,8 milhões aos vencedores olímpicos. Outras quatro nações deixam seus esportistas milionários: Cazaquistão, Malásia e Itália.
Valores
No caso de premiações individuais, como a ginástica e o skate, os valores pagos pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB) são:
– Ouro: R$ 250 mil
– Prata: R$ 150 mil
– Bronze: R$ 100 mil
Esportes coletivos
Equipes com até seis atletas:
– Ouro: R$ 500 mil
– Prata: R$ 300 mil
– Bronze: R$ 200 mil
Esportes com mais de seis atletas, como futebol e vôlei:
– Ouro: R$ 750 mil
– Prata: R$ 450 mil
– Bronze: R$ 300 mil
Fonte
Uma lei definiu editada no ano de 2001 determina que até 2% da arrecadação das loterias federais devem ir para o COB e o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB). O repasse é feito pela Caixa Econômica Federal. Em 2020, o COB recebeu R$ 122,251 milhões dessa que é sua principal fonte de renda.
A entidade também tem em patrocínios e repasses do COI outra fonte essencial de receita. No ano passado, o COB recebeu R$ 35,147 milhões em repasses nessa modalidade.