Ao longo de mais de três meses, entre janeiro e abril, diversas equipes do Instituto Butantan se deslocaram até Serrana para realizar uma parte estratégica do Projeto S: a vacinação contra Covid-19 da população voluntária do estudo clínico.
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Funcionários de diversas áreas se uniram aos 18 coordenadores locais, deslocados de suas funções para atuar nas escolas transformadas em pontos de vacinação, e garantir que tudo desse certo – da montagem da infraestrutura física e tecnológica, passando pela divulgação das informações ao transporte das amostras de sangue até, é claro, a aplicação das vacinas.
Em São Paulo, Renata Giacon é secretária do diretor da Fundação Butantan. Em Serrana, ela foi coordenadora da EE Jardim das Rosas. Renata conta que sentiu orgulho ao ser escolhida para trabalhar no Projeto S e que a experiência foi incrível. “Todos nós voltamos outras pessoas. Foi um ensinamento para a vida”, afirmou a coordenadora. “Levar a esperança para as pessoas, sempre em busca de fazer o bem a serviço da vida, deixou todos nós, coordenadores, ainda mais animados, ainda mais focados”, acrescentou.
Além das dezenas – e, em algumas semanas, centenas – de funcionários do Butantan deslocados para Serrana, o Projeto S contratou mais de 400 profissionais de Ribeirão Preto e região para atuar em diversas funções: seguranças, atendentes, enfermeiras e médicos. Um deles foi Leonardo Pozzi Marques Novo, que atuou na triagem e liberação de testes de gravidez na EE Jardim das Rosas.
Médico recém-formado, Leonardo conta que trabalhar no Projeto S o fez se sentir útil. Para ele, foi um jeito de retribuir à sociedade a formação recebida. “Participar de um projeto desse, com um propósito tão importante, foi uma emoção muito grande. A sensação é de estarmos vencendo essa batalha”, vibra. O médico lembra que, na primeira semana de vacinação, os voluntários estavam receosos e com dúvidas, mas que depois a cidade abraçou a ideia e se engajou.
A também médica Thais Trevisan, responsável pela triagem dos voluntários na EE Deputado José Costa, lembrou outro ponto positivo da vacinação: a ausência de efeitos adversos graves entre os imunizados. “Um resultado bastante positivo do projeto e da vacina”, ressaltou. A auxiliar de pesquisa Pamela de Castro Silva, que recebia os voluntários na EE Deputado José Costa, acredita que a vacinação do Projeto S vai contribuir para o crescimento de Serrana. “O estudo vai ajudar na movimentação de pessoas e pode trazer mais empregos”, assinalou.
Para Viviane de Paula Francisco, que é moradora de Serrana, trabalhar no Projeto S foi duplamente gratificante: além de atuar na recepção dos voluntários na EMEF Professora Dilce Gonçalves Netto França, ela foi uma das moradoras vacinadas na pesquisa clínica. “É um orgulho fazer parte de algo que vai ficar para a história. Eu ajudei minha cidade”, resumiu ela, que foi imunizada no Grupo Verde, o primeiro a ser vacinado.
Ao longo de mais de três meses, entre janeiro e abril, diversas equipes do Instituto Butantan se deslocaram até Serrana para realizar uma parte estratégica do Projeto S: a vacinação contra Covid-19 da população voluntária do estudo clínico. Funcionários de diversas áreas se uniram aos 18 coordenadores locais, deslocados de suas funções para atuar nas escolas transformadas em pontos de vacinação, e garantir que tudo desse certo – da montagem da infraestrutura física e tecnológica, passando pela divulgação das informações ao transporte das amostras de sangue até, é claro, a aplicação das vacinas.
Em São Paulo, Renata Giacon é secretária do diretor da Fundação Butantan. Em Serrana, ela foi coordenadora da EE Jardim das Rosas. Renata conta que sentiu orgulho ao ser escolhida para trabalhar no Projeto S e que a experiência foi incrível. “Todos nós voltamos outras pessoas. Foi um ensinamento para a vida”, afirmou a coordenadora. “Levar a esperança para as pessoas, sempre em busca de fazer o bem a serviço da vida, deixou todos nós, coordenadores, ainda mais animados, ainda mais focados”, acrescentou.
Além das dezenas – e, em algumas semanas, centenas – de funcionários do Butantan deslocados para Serrana, o Projeto S contratou mais de 400 profissionais de Ribeirão Preto e região para atuar em diversas funções: seguranças, atendentes, enfermeiras e médicos. Um deles foi Leonardo Pozzi Marques Novo, que atuou na triagem e liberação de testes de gravidez na EE Jardim das Rosas.
Médico recém-formado, Leonardo conta que trabalhar no Projeto S o fez se sentir útil. Para ele, foi um jeito de retribuir à sociedade a formação recebida. “Participar de um projeto desse, com um propósito tão importante, foi uma emoção muito grande. A sensação é de estarmos vencendo essa batalha”, vibra. O médico lembra que, na primeira semana de vacinação, os voluntários estavam receosos e com dúvidas, mas que depois a cidade abraçou a ideia e se engajou.
A também médica Thais Trevisan, responsável pela triagem dos voluntários na EE Deputado José Costa, lembrou outro ponto positivo da vacinação: a ausência de efeitos adversos graves entre os imunizados. “Um resultado bastante positivo do projeto e da vacina”, ressaltou. A auxiliar de pesquisa Pamela de Castro Silva, que recebia os voluntários na EE Deputado José Costa, acredita que a vacinação do Projeto S vai contribuir para o crescimento de Serrana. “O estudo vai ajudar na movimentação de pessoas e pode trazer mais empregos”, assinalou.
Para Viviane de Paula Francisco, que é moradora de Serrana, trabalhar no Projeto S foi duplamente gratificante: além de atuar na recepção dos voluntários na EMEF Professora Dilce Gonçalves Netto França, ela foi uma das moradoras vacinadas na pesquisa clínica. “É um orgulho fazer parte de algo que vai ficar para a história. Eu ajudei minha cidade”, resumiu ela, que foi imunizada no Grupo Verde, o primeiro a ser vacinado.
A vacinação em Serrana acabou em 11/4, mas Leonardo Marques Novo lembra que a imunização só acontece de duas a três semanas após a segunda dose. E mesmo depois desse período é preciso continuar usando máscara, evitar aglomerações, manter o distanciamento social e todas as medidas sanitárias, como a higienização das mãos.
O Projeto S vacinou 27.150 pessoas, o que representa praticamente toda a população adulta do município de Serrana. A expectativa é que as primeiras conclusões do estudo clínico sejam divulgadas em maio.
O post Trabalhar no Projeto S foi “um ensinamento para a vida”, diz colaboradora do Butantan apareceu primeiro em Governo do Estado de São Paulo.