URGENTE: Gustavo Mendanha, seu primo e mais 13 são alvos da PC

Gustavo Mendanha argumentou, em uma live nas redes sociais, que teria sido vítima de um erro processual – (Foto: Reprodução)

Polícia Civil cumpre mandados de busca e apreensão em Goiânia e em Aparecida. Alvos tiveram bens bloqueados na ordem de mais de R$ 1 milhão

Na manhã desta quinta-feira (19), a Polícia Civil, por meio da Delegacia de Combate a Corrupção, cumpriu mandados de busca e apreensão em Aparecida de Goiânia. Entre os alvos está o ex-prefeito Gustavo Mendanha (Patriota), o seu primo e atual secretário de Desenvolvimento Urbano da Prefeitura de Aparecida de Goiânia, Davi Mendanha Lorero e outros 13 servidores e ex-servidores da Prefeitura de Aparecida de Goiânia. 

A Operação “Dose Dupla” investiga irregularidades na licitação e na execução da obra da nova sede da Câmara Municipal, iniciada há cerca de 4 anos. À época, Davi Mendanha era o procurador-geral da Câmara Municipal e Vilmar Mariano (MDB) o presidente da Casa de Leis. 

Durante a operação, documentos e computadores foram levados das casas de Davi Mendanha e de Gustavo Mendanha. Além dos mandados de busca e apreensão, também foram bloqueados bens dos investigados na ordem de R$ 1.045.617 (um milhão, quarenta e cinco mil e seiscentos e dezessete reais e seis centavos).

Posicionamento

Procurada pela reportagem, a assessoria de Gustavo Mendanha informou que vai se inteirar do assunto para se manifestar sobre o caso. Entretanto, o político fez uma live em suas redes sociais e argumentou que acredita ter sido alvo de um erro processual, pois era prefeito à época dos apontamentos da investigação.

Por sua vez, o secretário de Desenvolvimento Urbano, Davi Mendanha, informou, por meio de nota que “não há qualquer irregularidade na execução das obras da nova sede da Câmara, no período em que trabalhei como Procurador Geral do Poder Legislativo, estou tranquilo e provarei isso no decorrer das investigações”.

A Prefeitura de Aparecida informou que a busca e apreensão realizada pela Polícia Civil “não tem relação com a gestão do Poder Executivo municipal”.

Já a Câmara Municipal informou, por meio de nota, que “os fatos sob investigação não guardam relação com a atual gestão desta Casa Legislativa. Tais acontecimentos se referem a administrações passadas.”

Momento da busca e apreensão na casa do ex-prefeito Gustavo Mendanha – (Foto: Reprodução)
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