Ex-prefeito e ex-primeira-dama de Aparecida de Goiânia também foram multados no valor de R$ 30 mil cada
O ex-prefeito de Aparecida de Goiânia Vilmar Mariano (UB) e a ex-primeira-dama Sulnara Santana foram condenados nesta quarta-feira (6/8) a 8 anos de inelegibilidade por prática de abuso de poder político durante a eleição de 2024. A decisão cabe recurso.
A ação foi movida pela coligação “Para Aparecida Seguir Avançando”, composta por Leandro Vilela (MDB) e João Campos (Podemos), prefeito e vice-prefeito de Aparecida.
Na decisão, a juíza eleitoral titular da 119ª ZE/GO, Christiane Gomes Falcão Wayne reconhece que a prática de abuso de poder político por parte do ex-prefeito e da ex-primeira-dama no que se refere a “ameaça de exoneração” de servidores comissionados da Prefeitura de Aparecida de Goiânia.
“Reconhecer a prática de abuso de poder político pelos investigados Vilmar Mariano da Silva e Sulnara Gomes Santana, consistente na instrumentalização da estrutura administrativa da Secretaria Municipal de Assistência Social de Aparecida de Goiânia/GO, mediante exoneração e ameaça de exoneração de servidores comissionados como forma de coação para angariar apoio político à candidatura de sua preferência, prática esta dotada de gravidade suficiente para afetar a normalidade e a legitimidade do pleito.”, justifica a magistrada.
Na decisão, Vilmar Mariano e Sulnara Santana foram declarados inelegíveis por 8 anos e multados individualmente no valor de R$ 30 mil, cada.
Outros citados
Na ação movida pela coligação “Para Aparecida Seguir Avançando” também foram citados os nomes de Professor Alcides, Max Menezes, que compuseram a chapa do PL na eleição de 2024, além do vereador Olair Silva (PRD). Entretanto, a Justiça julgou improcedente o pedido de declaração de inelegibilidade e aplicação de multa contra os três citados.
Abuso de poder econômico
A juíza eleitoral titular da 119ª ZE/GO, Christiane Gomes Falcão Wayne também julgou improcedente o pedido de reconhecimento de abuso de poder econômico por parte de todos os envolvidos na ação.
O Goiás365 buscou o posicionamento do casal sobre a decisão judicial, entretanto não obteve retorno. O espaço segue aberto para manifestação.