Ademi-GO entra na Justiça para garantir o andamento das obras privadas

Entidade aponta incoerência na manutenção do andamento das obras públicas

O presidente da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Goiás (Ademi-GO), Roberto Elias, protocolou a ação na tarde desta quarta-feira (1º) com objetivo de garantir o funcionamento das obras privadas em andamento no Estado e em Goiânia. Confome a entidade, os decretos estaduais e da capital permitem apenas que as obras do poder público tenham andamento.

“Não podemos aceitar que as obras públicas sejam mantidas e as obras privadas não. As práticas de controle e cuidados com funcionários e parceiros são criteriosas, treinamentos, responsabilidade no transporte de colaboradores, entre outras ações, mantêm a integridade das equipes e os empregos de milhares de trabalhadores, somente em Goiânia são cerca de 17 mil”, argumentou Roberto Elias.

Em ofício encaminhado nesta terça-feira (30) ao prefeito de Goiânia, Iris Rezende (MDB), as entidades do setor: Ademi-GO, Sinduscon, Seconci Goiás e Sintracom, defenderam as razões para manutenção das suas operações.

Para o presidente da Ademi-GO, é necessário que o poder público assuma sua responsabilidade e mude de postura no trato com a Covid-19 e não comprometa uma atividade que não oferece risco tomando-se os cuidados devidos.

“É importante que os governos testem a população, isolem as pessoas contaminadas, tenham em suas unidades de atendimento de saúde o tratamento disponível para cuidar da população. Nós estamos seguindo todos os protocolos médicos, cuidamos preventivamente dos nossos colaboradores. Esperamos que o poder público faça a sua parte e também reveja a decisão que prejudica toda a cadeia da construção civil”, desabafou Roberto Elias.

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