Caiado diz que novo decreto não seria respeitado

Governador assegura que irá continuar a vocalizar o que a sociedade estiver disposta a colocar em prática, mas sempre firme na luta pela vida e cobrou responsabilidade das lideranças que se colocam contra ações mais restritivas

Em uma série de entrevistas a emissoras de rádio e TV, nesta quinta-feira (14/05), o governador Ronaldo Caiado afirmou, categoricamente, que um novo decreto contendo medidas restritivas de isolamento social no Estado só será publicado quando houver consenso em relação ao tema e a adesão de pelo menos 70% da população goiana, a exemplo do que ocorreu com a normativa editada em 12 de março. Contudo, assegurou que o diálogo continua para encontrar alternativa ao crescente número de infectados pelo coronavírus no Estado: “Estamos construindo alternativa para nossas cidades”. 

“Não vou decretar nada que não esteja em sintonia com a sociedade e com as lideranças de nosso Estado. Se não tivermos remando no mesmo sentido, não teremos sucesso no enfrentamento ao coronavírus. Essa decisão é solidária, precisa ser da comunidade, das lideranças, de todos, porque sabemos que, sem conscientização, ela não será cumprida”, ressaltou Caiado.

Caiado trouxe os números atuais que o preocupam e que acenderam o sinal de alerta no Palácio das Esmeraldas. “Desde que o primeiro caso de Covid-19 foi confirmado no País, foram necessários 39 dias para atingirmos os 100 primeiros casos da doença em Goiás e, infelizmente, temos visto esse número de 100 registros se tornar diário”, informou o governador, frisando a elevação também no número de mortes. Antes de 19 de abril, a média era de menos de uma morte por dia. De lá para cá, a perda de vidas diárias tem aumentado, chegando a nove ontem. Durante as entrevistas, o governador frisou, mais de uma vez, que também não aceitará a política de “lavar as mãos” frente a um problema tão grave, como o da pandemia, já considerada a maior crise sanitária do século e com grandes chances de se tornar endêmica, ou seja, de nunca ser erradicada completamente, como alertou a Organização Mundial da Saúde (OMS) no último dia 13 de maio. (Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás)

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