Caiado lança a construção do Complexo Oncológico CORA

Unidade será a primeira da rede estadual exclusivamente dedicada ao tratamento de câncer. Primeira etapa, com ala pediátrica, deve ser concluída em 18 meses

Nesta segunda-feira (13), o governador Ronaldo Caiado (UB), assinou a ordem de serviço para implementação do Complexo Oncológico de Referência do Estado de Goiás – CORA, em Goiânia. Com investimento na ordem de R$ 424,71 milhões, a unidade será estruturada com 148 leitos de internação, centro cirúrgico, farmácia, centro de exames por imagem e de infusão quimioterápica.

“Nós vamos salvar vidas de crianças que não têm onde serem tratadas”, disse o governador, que ainda acrescentou: “É o maior projeto do nosso governo”.

Máquinas deram início à limpeza e terraplanagem do terreno para o início da primeira etapa: a ala pediátrica, que tem previsão de entrega de 18 meses. O CORA comportará ainda procedimentos de alta complexidade como transplante de medula óssea e terá estrutura com leitos para internação de adultos, ala de prevenção e um alojamento para receber familiares de pacientes. Este será o primeiro hospital público de Goiás exclusivamente dedicado ao tratamento contra o câncer, uma vez que a instituição de referência atualmente, o Hospital Araújo Jorge, é mantido por uma entidade filantrópica.

A Fundação Pio XII doou o projeto para execução da obra e integrará a gestão da unidade. A entidade é atual mantenedora do Hospital de Amor de Barretos (SP), que serviu de inspiração para o projeto goiano. Para a compra de equipamentos, o governo conta com doações, como a realizada pela Assembleia Legislativa de Goiás, representada pelo presidente, deputado Bruno Peixoto (UB), no valor total de R$ 6 milhões em verbas.

O CORA será construído em terreno às margens da BR-153, cedido pela União ao Governo de Goiás. Quando estiver concluída, a unidade terá cerca de 45 mil metros quadrados.

“O governador foi quem se dedicou e se determinou ao longo de quatro anos para conquistar essa área. Faz algo que talvez nenhum outro estado, município ou ente público tenha feito”, destacou o vice-governador de Goiás, Daniel Vilela (MDB).

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