Militar que trabalha em formosa está sendo acusado de improbidade administrativa
Em decisão liminar, o juiz Rodrigo Victor Foureaux Soares, da 2ª Vara Cível das Fazendas Públicas e de Registros Públicos de Formosa, bloqueou R$ 100 mil dos bens do coronel da Polícia Militar de Goiás Luiz Antônio Raiza, em ação proposta pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO) por improbidade administrativa. A medida visa garantir eventual condenação.
A ação foi movida pelo promotor de Justiça Douglas Chegury, titular da 5ª Promotoria de Formosa, após ter sido deflagrada, no início de julho, a Operação Arca de Noé, que investigou a prática de atos de improbidade administrativa supostamente cometidos pelo policial militar, que integra o 11º Comando Regional de Polícia Militar, e um suposto contraventor.
Na ação, o promotor sustentou que o coronel se utilizou do cargo em benefício próprio para receber produto de particular e promover sua escolta policial. A operação revelou, segundo o promotor, que o policial, valendo-se de sua condição de comandante, solicitou carros da corporação e subordinados para escoltar uma carga de 3 toneladas de farelo de soja e aveia para a sua fazenda, com auxílio do contraventor.
Na ação, o promotor requer a condenação de Luiz Antônio Raiza pelos atos de improbidade praticados, bem como a aplicação de multa civil e pagamento por dano moral coletivo. (Cristiani Honório/ Assessoria de Comunicação Social do MP)