Estudo sobre contaminação é realizado no Complexo Prisional de Aparecida

Objetivo é realizar a busca ativa por casos de Covid-19 em todos os presos, que hoje são cerca de 6 mil

Começou a ser executado nesta terça-feira (26) o projeto Busca Ativa em Presos do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia por Contaminação pela Covid-19. O projeto foi idealizado pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO), por intermédio da 25ª Promotoria de Justiça de Goiânia. De acordo com o promotor de Justiça Marcelo Celestino, responsável pela ação, o sistema prisional é uma das grandes preocupações em relação ao ingresso da doença, ante a sua fragilidade.

Até sexta-feira (22), segundo informações do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), o Brasil já contava com 1.079 presos infectados, 670 casos suspeitos e 34 mortes. O projeto conta com apoio da Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP), Secretaria de Saúde de Aparecida de Goiânia e Conselho da Comunidade na Execução Penal de Aparecida de Goiânia.

“Em Goiás, apenas um caso foi diagnosticado, mas ainda não foi realizada nenhuma busca ativa de casos suspeitos. É imperioso iniciar ações para diagnosticar a realidade da doença nas unidades do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, responsável por quase um terço de todos os presos do Estado”, afirmou Marcelo Celestino. Uma das primeiras ações foi a aquisição de cinco termômetros e cinco oxímetros, com recursos destinados pela 3ª Vara Criminal de Goiânia.

O objetivo do projeto é realizar a busca ativa por casos de Covid-19 em todos os presos do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, aproximadamente 6 mil encarcerados. Será realizada a medição de temperatura e oxigênio, separando os presos com suspeitas, que tenham tido contato com pessoas acometidas ou que manifestarem alguma das situações consideradas suspeitas da doença, para que sejam submetidos aos testes laboratoriais da doença. Haverá, ainda, coleta de material para a realização de exames laboratoriais na população carcerária a partir da quinta-feira (28).

O projeto busca detectar casos de Covid-19 entre os presidiários e iniciar imediatamente o isolamento e o tratamento.

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