Grupos políticos ficam reféns de criadores de picuinhas

Esta situação se tornou rotina na maioria dos partidos aparecidenses

Por Marcelo Mendes


Com o advento da nova legislação eleitoral, em que não se permite mais coligações partidárias, muitas nuances foram instituídas dentro do jogo político. 

E entre elas o teto de votos foi criado na maioria das siglas com o propósito de igualar o nível de competitividade entre os candidatos.

No entanto, algo que deveria ser positivo se tornou uma pedra no sapato de muitos. O objetivo inicial, de nivelar a competitividade ficou de lado e a criação de picuinhas políticas foi instituída. Fato é que pré-candidatos ou pseudo lideranças de menor nível de competitividade dentro dos partidos criaram um verdadeiro motim para se beneficiarem. E a partir da formação desse grupo começam a fazer a “gata parir” dentro dos partidos. As ações são as mais variadas possíveis, dentre elas: expurgar do partido os pré-candidatos de maior competitividade. 

Trocando em miúdos, os classificados como mais fracos se unem para expulsar os considerados mais fortes. Mas, em contrapartida, no intuito de se fortalecerem, enfraquecem ainda mais, não somente a si mesmos, mas o grupo como um todo.

A verdade é que esses pré-candidatos adeptos ao ti-ti-ti e às picuinhas não conseguem enxergar além da ponta do próprio pé. Não agregam e muito menos estão preocupados com os rumos e objetivos dos grupos os quais integram. Eles só pensam no próprio umbigo.

Com estas atitudes aqui enumeradas, essas candidaturas tendem a fracassar, uma vez que são pleiteadas por individualistas e criadores de confusão. Algo que é inerente à velha política e tem sido rejeitado nos últimos anos pelo eleitorado brasileiro.

Resta agora aos líderes partidários tomar atitudes e colocar essas pessoas no seus respectivos lugares agora no período da janela partidária. Pois, um grupo político de maior envergadura não pode ser refém de pseudo lideranças que só sabem fazer fofocas e criar intrigas. 

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