Operação Dieta Sadia foi deflagrada na região Sudoeste do Estado
O Ministério Público de Goiás (MP-GO) ofereceu denúncia contra 30 pessoas envolvidas nos crimes apurados pela Operação Dieta Sadia, deflagrada no início do mês passado, no Sudoeste do Estado. Foi apurado que a associação criminosa fabricava, distribuía e revendia remédios para emagrecer sem autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
Entre os crimes cometidos estão organização criminosa, falsificação de remédios, ocultação de origem de bens, posse ilegal de armas, corrupção de menor e falso testemunho, de acordo com a participação de cada um dos integrantes do grupo. A operação foi realizada em conjunto com a Polícia Civil, contando com a participação de promotores das comarcas de São Simão, Paranaiguara e Cachoeira Alta e apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).
Conforme apurado na Operação Dieta Sadia, foram constatadas a produção e a comercialização ilegal de medicamentos para emagrecimento, sem registro, nas cidades de Cachoeira Alta, Paranaiguara e São Simão, ficando configurada a existência de uma organização criminosa, estruturada desde, pelo menos, 2013. O grupo contava ainda com a colaboração de uma adolescente, um servidor público e policiais militares não identificados.
A organização produzia e comercializava remédios à base de anfetamina, inibidora de apetite, sibutramina, e dos depressivos fluoxetina e diazepam, cujo uso é condicionado à prescrição médica, além de remédios para dor e estimulantes sexuais, o que rendia lucros exorbitantes, que foram lavados por meio de empresas de fachada e operações de compra e venda por laranjas.