Vereador do PL avalia que o problema da limpeza urbana na capital não está relacionado a empresa e sim ao contrato
O vereador Oseias Varão (PL) avalia que o problema da limpeza urbana em Goiânia não está relacionado ao serviço prestado pela Limpa Gyn, empresa terceirizada contratada pela Prefeitura, situação que é alvo de Comissão Especial de Inquérito (CEI) na Câmara Municipal.
“Eu acho que o problema grave da limpeza urbana, que hoje não está boa, a solução não é criminalizar previamente a empresa que está prestando esse serviço, que é a Limpa Gyn. Então, por cautela, eu posso dar esse testemunho: eu fui na Limpa Gyn no começo do ano conhecer o trabalho e posso dar o testemunho que o trabalho que pegou a situação muito crítica e a empresa tem enfrentado uma série de dificuldades que não é da responsabilidade dela. São problemas gerados pela Prefeitura de Goiânia lá atrás. Então, por exemplo, a quantidade de lixo contratado para ser recolhido é bem menor do que a quantidade real.”, avalia o parlamentar.
Conforme Oseias, o contrato foi subestimado pela contratante, o que tem acarretado em problemas na prestação do serviço. “O contrato foi subestimado e a mão de obra estava toda concentrada na Comurg, mas tudo foi transferido para a Limpa Gyn, que não tem conseguido contratar pessoas dispostas para trabalhar no serviço de limpeza urbana.”, pondera e ainda acrescenta: “Vai somando uma série de fatores que me fizeram chegar a conclusão de que o problema que a gente está vivenciando não é culpa da Limpa Gyn.”
Investigação
Integrante da bancada do PL na Câmara, Oseias não assinou o requerimento da CEI, mas também não é contra a investigação.
“Não sou contra a investigação. Se quiserem investigar, que investiguem e se tiver alguma situação que seja esclarecida. Mas eu acho que o problema não será resolvido dessa forma e nem precisa passar por esse processo. A gente tem que fazer um diagnóstico do problema e tentar resolvê-lo em negociação com a Prefeitura e a empresa.”, pontua.
Histórico
Varão ainda comentou sobre o histórico de CEI abertas na Câmara Municipal. “Esse é um dos motivos que eu tenho muita cautela em assinar CEI: o histórico da Câmara Municipal em relação a isso não é bom. Se você for fazer uma retrospectiva dos últimos 30 anos você vai perceber que quase todas elas, se não todas, terminam em pizza. Então, eu procuro evitar qualquer tipo de trabalho inócuo.”
