Investigação aponta que o colar eletrônico emite estímulos sonoros e vibrações
A Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Meio Ambiente (Dema) e a Superintendência de Polícia Técnico-Científica realizaram, na tarde da última quinta-feira (06), o exame pericial em um cachorro da raça Shiba Inu.
Em um vídeo que circulou nas redes sociais, uma pessoa gravou dois rapazes caminhando na Praça da T-25, Setor Bueno, em Goiânia, no fim do mês de abril, com este cão usando o colar para adestramento de obediência, disciplina, socialização do animal. O colar, em tese, não tem caráter punitivo dolorido. É um colar de efeitos sonoros e vibrações eletrônicas.
A pessoa que gravou o vídeo acusou os dois jovens de torturarem o animal por meio do dispositivo, incorrendo em suposto crime de maus-tratos. O vídeo viralizou na internet, entretanto, o dispositivo não se trata de uma corrente de choque, mas sim de um estímulo eletrônico.
“A Dema investiga se o uso deste tipo de colar eletrônico causa ou não maus-tratos aos animais. O inquérito policial está em andamento e agora a delegacia especializada aguarda a conclusão do laudo pericial, que foi feito por um médico veterinário, bem como informações do Conselho Regional de Medicina Veterinária sobre o tema em questão”, explica a delegada Lara Menezes Melo Oliveira, adjunta da Dema.
A perícia foi feita utilizando o colar no animal para verificar o possível maus-tratos. O cachorro permanece na posse de seus donos. O inquérito será concluído dentro do prazo legal.