Vereadores não conseguiram votos necessários para afastar o gestor da prefeitura
A Câmara de Vereadores de Caldas Novas realizou sessão no início da tarde desta quarta-feira, dia 8, para decidir sobre o pedido de cassação do mandato do prefeito Evandro Magal (Progressistas) que tramitava na Casa.
A votação terminou com nove votos pela cassação e cinco pela absolvição. Para cassar o mandato do prefeito seriam necessários dez votos. Assim, Magal escapou de mais uma enroscada política que permeia seus mandatos.
O processo foi proposto pelo vereador Léo de Oliveira (PSB), que se baseou nos fatos apurados pela Operação Negociata, que investigou fraudes em licitação e alteração do Plano Diretor para beneficiar grupos políticos, em 2018.
A investigação apontou recebimento de vantagens por integrantes do Executivo local em troca de mudanças no Plano Diretor, o que beneficiaria alguns empreendimentos. Magal chegou a ser preso na época.
Votaram pela cassação: Rodrigo Lima (PL), Edmilson Marques (PL), Rafael Moraes (PL), Silio Junqueira (PRTB), Marim Pires (PSC), Marinho Câmara (PDT), Jaime Moto Peças (PDT), Daniel Caldeira (PRTB – suplente que votou no lugar do denunciante, Léo de Oliveira) e o presidente Geraldo Pimenta (PSC).
Votaram contra a cassação: Otaviano da Cruz (Progressistas), Wanderson Nunes (Progressistas), Hudson Godoy (PDT), Saulo Inácio (PSDB) e Ronan Maia (Progressistas). O suplente de Andrei Rocha (Democratas) João de Deus (PRB), que é irmão do advogado do prefeito, se absteve. A votação foi eletrônica.
Resposta
A assessoria de imprensa da Prefeitura de Caldas Novas divulgou nota com posicionamento do prefeito Evandro Magal sobre o resultado do processo de cassação.
1) Que o prefeito de Caldas Novas, Evandro Magal “não esperava outro resultado que não fosse esse de hoje” na Câmara Municipal.
2) a Administração Municipal tem muito trabalho pela frente, especialmente no combate ao Covid19 e é nisso que o prefeito está empenhado. “Segue o trabalho! Vamos vencer a Covid19. Deus no comando”, declara Magal.
