“Se a gente sair andando todo mundo de uma vez vai faltar pro rico, pro pobre”, declara o ministro da Saúde

Luiz Henrique Mandetta reforça a importância do isolamento social, principalmente os integrantes do grupo de risco

Durante a coletiva de imprensa realizada neste sábado (28) o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta reforçou a importância do isolamento social e enfatizou que todas as pessoas devem ficar em casa para se evitar que o sistema de saúde não entre em colapso com aumento significativo de pacientes infectados pelo coronavírus (Covid-19).

“Mais uma razão pra gente diminuir bastante a atividade de circulação de pessoas no intuito de diminuir o trauma, que é um efeito também secundário, benefício, além do efeito de diminuir a transmissão”, recomendou.

Mandetta ainda reforçou a importância das medidas preventivas a fim de evitar a propagação do vírus. “Mais uma razão pra gente ficar em casa, parado, até que a gente consiga colocar os equipamentos na mão dos profissionais que precisam. Porque se a gente sair andando todo mundo de uma vez vai faltar pro rico, pro pobre, pro dono da empresa, pro dono do botequim, pro dono de todo mundo”.

O ministro da Saúde ainda argumentou que as pessoas devem seguir as recomendações das autoridades sanitárias e de saúde, que são fundamentados na ciência.

“Nós precisamos ter racionalidade e não nos mover por impulso neste momento. Nós vamos nos mover, como eu disse desde o princípio, vamos nos mover pela ciência e pela parte técnica, com planejamento. Pensando em todos os cenários quando a gente fala de colapso, de sobrecarga, ou de sobreuso no sistema, a gente tá falando disso. Não só de sobrecarga na saúde mas por exemplo na logística.”

Conforme Luiz Henrique Mandetta, o coronavírus se trata de algo inédito no mundo que ataca não somente a saúde das pessoas, mas também afeta a economia e a sociedade, por isso é necessário que todos os brasileiros sigam as recomendações de saúde e prevenção.

“E aí eu volto a repetir: muitas vezes. Hoje está cheio de professor de epidemiologia, está cheio de fazedores de conta, de cálculos. Preste atenção: essa epidemia é totalmente diferente da H1N1. Eu tenho colegas, eu fui gestor e também enfrentei essa epidemia de H1N1, também tomei providências, mas havia uma diferença enorme – havia um medicamento que todo mundo tinha na mão. Existe uma diferença enorme, porque aquela H1N1, daquela época, existia uma perspectiva de vacina, porque ela é da classe da influenza.”

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