Vereadores acusam colega de quebra de decoro

Os vereadores Andrey Azeredo (MDB) e Rogério Cruz (Republicanos) protocolaram nesta terça-feira (1º), na Comissão de Ética da Câmara, representação por quebra de decoro parlamentar e contrariedade à ética contra o vereador Dr. Paulo Daher (PMN), em função de debate político ocorrido na Sessão Ordinária do último dia 26, antes do segundo turno das eleições. Presidente da Comissão, o vereador Anselmo Pereira (MDB) anunciou, em Plenário, que já há data marcada para análise da representação: segunda-feira próxima, dia 7 de dezembro.

No documento, Andrey e Rogério Cruz – este último, eleito, no último domingo, vice-prefeito de Goiânia, ao lado do candidato vitorioso, Maguito Vilela, do MDB – argumentam que Paulo Daher, na Sessão do dia 26 de novembro – dois dias antes do pleito -, “de forma atentatória à ética e ao decoro parlamentar, proferiu inverdades e ilações infundadas” acerca do estado de saúde de Maguito. Desde outubro, o emedebista eleito prefeito encontra-se internado, em tratamento contra a Covid19. De acordo com os autores da representação, Daher, em suas afirmações, contrariou boletins médicos oficiais – no caso, do Hospital Albert Einstein, de São Paulo, onde Maguito está sendo assistido -, buscando, “de forma rasteira e condenável, desvirtuar os fatos”.

Críticas a colega 

Andrey e Cruz mencionam, ainda, as declarações públicas de Daher, em Plenário, sobre uma suposta lista, contendo relação de nomes que viriam a compor o secretariado de Maguito Vilela. Segundo apontam, na representação, trata-se de “documento apócrifo, sem qualquer comprovação de veracidade e autenticidade”.

Os dois parlamentares destacam, por fim, falas do colega Paulo Daher, tanto na Casa quanto em veículos de comunicação, a respeito do próprio Rogério Cruz, em que Daher desqualifica e coloca em xeque a atuação legislativa “de um de seus Pares”.

“Tal posicionamento fere frontalmente os ditames do nosso Código de Ética e Decoro Parlamentar, no que tange à prática de ofensas e ao resultado de, ilicitamente, atingir a imagem e a honra de qualquer pessoa”, diz uma das justificativas. Ao todo, a representação conta com nove páginas.

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