Caiado defende fim das “saidinhas” e controle rígido do sistema penitenciário

Em entrevista à BandNews, governador explica medidas adotadas em Goiás que garantiram a redução consistente nos índices de criminalidade

Em entrevista à BandNews nesta segunda-feira (22), o governador Ronaldo Caiado (UB) defendeu o fim das chamadas “saidinhas temporárias” e o controle rígido do sistema penitenciária como forma de enfrentar a crise da segurança pública vivida em alguns estados do país.

O tema voltou ao centro do debate após a morte do policial militar Roger Dias da Cunha, dia 7 de janeiro, em Belo Horizonte, baleado na cabeça. O suspeito do crime estava foragido da Justiça por não retornar ao presídio após a “saidinha” de Natal. Em Goiás não houve liberação ampla de presos no fim do ano e cada caso foi analisado pela Justiça de maneira individual. 

“Não podemos dar espaço a essas saídas, principalmente neste momento de exceção em que o país vive. O brasileiro nunca viveu sob ameaça do crime como estamos assistindo hoje”, alertou Caiado.

De acordo com dados dos órgãos estaduais do sistema penitenciário, do total de 56.924 presos que tiveram o benefício concedido pela Justiça em 18 unidades da Federação, 2.741 não regressaram após as festas de fim de ano. Neste contexto, o governador reiterou a necessidade de urgência na votação do Projeto de Lei (PL) 2.253/2022, que o prevê o fim das liberações temporárias de presos, mas está parado na Comissão de Segurança Pública do Senado.

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