Deputado diz que não aceita ser proibido de viver sua fé

João Campos ganhou liminar na Justiça para exercer funções pastorais e ministrar cultos na igreja

O deputado federal e pastor João Campos de Araújo (Republicanos) já pode exercer funções pastorais e ministrar cultos na Igreja Assembleia de Deus, Ministério Vila Nova, em Goiânia, amparado por uma liminar do desembargador Delintro Belo de Almeida Filho do Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO).

A decisão suspende o decreto do Governo do Estado e da Prefeitura de Goiânia em relação às atividades religiosas por conta da Covid-19.

O documento ressalta, no entanto, que João Campos deve seguir rigorosamente os protocolos e regras sanitárias de prevenção do coronavírus.

Na sua conta do Facebook, João Campos se manifestou sobre o assunto e disse que vai seguir os protocolos de saúde. “Nem eu, e acredito que nenhum outro pastor seja contra o distanciamento social ou planejam realizar cultos sem cumprir de forma rigorosa todos os protocolos de saúde tanto do Ministério da Saúde, como da Organização Mundial de Saúde”. 

O deputado considera que os decretos do Estado e da prefeitura são inconstitucionais. Ele explica porque: “O decreto do Governador e o do Prefeito Iris não proíbe cultos religiosos unicamente, o que é um absurdo e é inconstitucional como já se manifestou o Tribunal de Justiça de nosso Estado. Se não bastasse, o decreto vai além e proíbe todas as atividades religiosas em Goiás, isso também é inconstitucional e mais grave ainda. Estaríamos nós proibidos de orar por um amigo ou irmão em cristo em seu lar, ou então de, até mesmo, realizar cultos através da internet? Porque isso também é uma atividade religiosa. Entendem a gravidade do alcance desse decreto?”

Em outro trecho, João Campos diz que não aceitará que o Estado o proíba de viver sua fé. “Sou movido pela minha fé em Cristo, ela ilumina meu coração e me faz enxergar o positivo mesmo quando parece não existir nada de bom. Não aceitarei que logo agora, em um momento difícil como o que vivemos, o estado tente me proibir de vivê-la”.

Nem o Estado nem a Prefeitura de Goiânia haviam se pronunciado até a publicação desta matéria.

G365 ([email protected])

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